A vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames, além de contar também com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres. Mas será que grávidas podem tomar vitamina C?
Se você também tem vivido com essa dúvida esse artigo é para você. Continue até o final e tire suas dúvidas.
Grávida pode tomar vitamina C?
Segundo especialistas, uma grávida pode sim tomar vitamina C, já que a suplementação de vitamina C não apresenta possíveis complicações para a saúde fetal. “Contudo, na maioria dos casos, é possível suprir a necessidade diária de vitamina C apenas por meio da alimentação. Ou seja, a suplementação acaba por ser praticamente desnecessária”, explica a especialista.
Alimentos ricos em vitamina C
O nosso organismo não produz vitamina C, por esta razão, é essencial a ingestão diária de alimentos ricos neste nutriente. E quanto mais frescos e menos processados, maior a concentração da vitamina. As frutas com maior quantidade de vitamina C são:
- Acerola;
- Caju;
- Laranja;
- Morango;
- Goiaba;
Outros alimentos ricos em vitamina C incluem: verduras e legumes como o pimentão, a couve-manteiga e a salsa.
O que acontece se a gestante estiver carente de vitamina C?
A carência de vitamina C pode aumentar o risco de algumas complicações na gestação. “Dosagens insuficientes de vitamina C podem levar ao risco de anemia, feto abaixo do peso estimado e pré-eclâmpsia”, diz a médica.
Quantidade segura de vitamina C na gravidez
A gestante pode tomar vitamina C, portanto, desde que ela não ultrapasse os limites diários da ingestão desse nutriente.
Apesar das poucas evidências científicas, o uso excessivo de vitamina C não costuma apresentar riscos à saúde durante a gravidez. Para quem já faz uso de suplemento vitamínico antes da gravidez e não deseja parar, recomenda-se:
- Em gestantes, entre 12,75 mg e 1.723,43 mg por dia;
- Em lactantes, entre 18 mg e 1.726,73 mg por dia.
Benefícios da vitamina C
- Auxilia no funcionamento do sistema imune;
- Melhora a absorção do ferro;
- Possui efeito antioxidante, portanto protege o organismo dos efeitos nocivos de radicais livres;
- Auxilia no metabolismo de proteínas e gorduras;
- É necessária para a síntese do colágeno, o que ajuda em processos de cicatrização.
Esses e outros benefícios foram compilados a partir de evidências científicas em uma cartilha dos Institutos Nacionais de Saúde, órgão referência dos EUA que auxilia na regulamentação de suplementos alimentares.
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