Você já ouviu falar da síndrome das pernas inquietas? Sabe o que é isso? Se não, esse artigo é para você. Acompanhe com atenção o que você precisa saber sobre essa síndrome.
O que é síndrome das pernas inquietas?
Síndrome das pernas inquietas, também chamada de síndrome de Ekbom ou de a doença de Willis-Ekbom é um distúrbio que se caracteriza por alterações da sensibilidade e agitação motora involuntária dos membros inferiores. Nos casos mais graves, pode acometer também os braços.
Sintomas da síndrome das pernas inquietas
O paciente vítima da síndrome das pernas inquietas pode apresentar sintomas que podem ser leves ou moderados. Em muitos dos casos, esta síndrome não traz nenhum malefício ao paciente, enquanto outros precisam de acompanhamento médico para tentar controlar a síndrome das pernas inquietas.
Principais sinais da síndrome das pernas inquietas
Entre os principais sinais da síndrome das pernas inquietas estão:
- Vontade incontrolável de movimentar as pernas quando se está sentado em repouso ou deitado, mesmo durante à noite;
- Forte sensação de desconforto caso não esteja movimentando as pernas;
- Movimento de pernas que acontece até mesmo durante o sono, como chutes e outros movimentos involuntários que impedem com que a pessoa consiga repousar durante o sono;
- Formigamento, fisgadas;
- Dores nas pernas e pontadas.
Síndrome das pernas inquietas: principais causas
As principais causas dessa síndrome ainda não foram descobertas, mas os médicos indicam que o consumo de cafeína e o uso de cigarros tendem a causar uma piora nos sintomas apresentados por um paciente com essa síndrome. Alguns especialistas acreditam que essa condição possa estar de alguma forma relacionada a uma deficiência de ferro, além de outras condições médicas.
Síndrome das pernas inquietas: tratamento
Infelizmente, não existe cura para a síndrome das pernas inquietas. Porém, é possível adotar algumas medidas para aliviar os sintomas dessa condição. Algumas dessas medidas incluem:
- Investir em técnicas de relaxamento (como ioga e meditação);
- Tomar banhos quentes que relaxam os músculos.
Essas medidas simples podem ajudar muito a aliviar a vontade de movimentar as pernas constantemente, isso para os casos menos graves.
Já para os casos mais graves, em que o paciente apresenta sintomas que definitivamente prejudicam a sua vida, é preciso fazer o uso de alguns medicamentos que diminuem a sensibilidade das pernas, por conta da dor causada pela síndrome.
Pessoas que podem pegar a síndrome das pernas inquietas com mais facilidade
A síndrome das pernas inquietas, assim como a doença de movimento periódico dos membros são mais prováveis em pessoas que apresentam ou realizam o seguinte:
- Param de tomar determinados medicamentos (incluindo os benzodiazepínicos como o diazepam);
- Tomam estimulantes (como a cafeína ou medicamentos estimulantes) ou certos antidepressivos;
- Têm doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
- Estão grávidas;
- Têm deficiência de ferro;
- Têm anemia;
- Têm diabetes;
- Têm doenças crônicas renais ou hepáticas graves.
Outros factos sobre essa condição
- Nos Estados Unidos, a síndrome das pernas inquietas pode afetar 5% a 15% das pessoas, mas apenas cerca de 2% a 3% apresentam sintomas significativos;
- Um terço ou mais das pessoas com a síndrome das pernas inquietas têm familiares com a síndrome;
- Ocorre particularmente com maior frequência entre os idosos acima de 50 anos;
- A síndrome das pernas inquietas acontece mais comumente quando o paciente está em momentos de repouso, quando a pessoa fica sentada por um certo período de tempo, ou durante a noite;
- Essa condição pode afetar a qualidade de seu sono, trazendo verdadeiros malefícios à rotina do paciente;
- Geralmente, a vontade de movimentar as pernas só acontece quando o paciente está deitado ou sentado;
- Uma vez que o paciente se levanta, caminha ou até mesmo alonga seus membros, essa necessidade some temporariamente;
- A maioria das pessoas com síndrome das pernas inquietas também apresenta sintomas da doença de movimento periódico dos membros, mas a maioria das pessoas com doença de movimento periódico dos membros não apresenta síndrome das pernas inquietas;
- Os médicos podem diagnosticar a síndrome das pernas inquietas com base nos sintomas, mas são necessários testes em um laboratório do sono para diagnosticar a doença de movimento periódico dos membros;
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